domingo, 11 de abril de 2010

Pela Internet....Gilberto Gil

Pela Internet
Gilberto Gil
Composição: Gilberto




Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleja ...(2x)

Que veleje nesse informar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé

Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer

Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut

De Connecticut de acessar
O chefe da Mac Milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus para atacar os programas no Japão

Eu quero entrar na rede para contatar
Os lares do Nepal,os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular

Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar...






Apresentação de uma pequena parte do vídeo exibido na última aula...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

multiculturalismo e globalização

Vídeo apresentado à Universidade Vale do Acaraú. trabalho acadêmico, curso de História, 2006. Belém, Pará.

Vídeo traz uma abordagem sobre o multiculturalismo e globalização.A globalização como uma meio condutor das novas tecnologias, que cada vez mais vai visar o mercado,ou seja, o capitalismo sempre junto das tecnologias de informação e comunicação ,por isso que hoje se busca uma globalização cultural,em que una todas as etnias.




sábado, 3 de abril de 2010

Resenha:A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX

BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e novas educações. Salvador : EDUFBA, 2005. p. 70-81.

O texto a práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX, da autora Maria Helena Silveira Bonila, apresenta as transformações vivenciadas na sociedade e no âmbito escolar de forma mais complexas do que as anteriores, pois as mudanças acontecem mais velozes do que no passado, ou seja, porque algumas são mais amplas, envolvem um número maior de pessoas, instituições, territórios, ou então, pelas várias transições importantes que estão coincidindo. Segundo Bonila essas transformações ao mesmo tempo em que são oriundas da cultura, levam-nos a um profundo reexame das principais premissas e valores de nossa cultura, dos modelos conceituais que explicavam e justificavam a forma como construímos conhecimento e nos relacionávamos. Dessa maneira, é nessas relações que estão inseridos os processos educativos e em particular, a escola. A autora divide o texto em dois subtítulos: Os conceitos de verdade e realidade; e a práxis pedagógica.

 Nesse primeiro subtítulo, Bonila aborda uma concepção dessas transformações ocorrida na sociedade, comparando a cosmovisão da sociedade Medieval, da sociedade Moderna, e da sociedade contemporânea. Na cosmovisão Medieval era de uma ordem e atemporal (eterna), em que cada ser assumia seu lugar natural. Além disso, o universo possuía uma ideologia de um organismo simples e a relação do ser humano com a natureza era contemplativa. Dessa maneira, o homem, a natureza e a sociedade eram comparados a uma imagem de ordem eterna, sendo que as relações entre eles, estavam apoiadas na religião e na filosofia.
 Já a cosmovisão Moderna, segundo a autora, as formas de pensamento e de conceitualização estão relacionadas à linguagem e às tecnologias da escrita. A utilização da impressão deu base ampla para educação universal e para a difusão das concepções de homem, sociedade, e natureza. Tanto que no início do século XX, os cientistas, especialmente os físicos atômicos enfrentaram desafios para entender o universo, por isso nossa cosmovisão, a relação do homem com a natureza é considerada interativa. A partir daí, a reconfiguração da cosmovisão moderna está intimamente relacionada com as novas problemáticas, complexas, multipolares, que estão surgindo na contemporaneidade.
E a cosmovisão Contemporânea, para Bonila tem mostrado que nenhum sistema pode ser olhado como se fosse isolado por completo e autodeterminado, e nenhuma imagem de analogia são equivalentes ao próprio objeto, pois elas estão impregnadas pelo viés de quem as está enunciando.
 Já no segundo subtítulo, a autora salienta que enquanto a noção de ordem da escola é a da modernidade, a noção de ordem do mundo fora da escola tende a ser a da cosmovisão contemporânea,pois já está presente em vários âmbitos da vida, principalmente nas dos jovens-alunos.Com isso,implica nos avanços da escola,existindo altos índices de reprovação e evasão escolar.
 A noção de práxis da escola atual tem como princípio a formação científica, a existência de um conhecimento “verdadeiro” que deve ser transmitido ao aluno, sendo o professor o detentor e controlador dessa verdade. Vale ressaltar que a escola e a universidade oferece uma forma de pensamento que impõem aos alunos, desde a infância, a de um pensamento disjuntivo e redutor. Por isso, atualmente na educação é preciso que aconteça uma transformação na sala de aula, principalmente em relação às novas tecnologias. 
 Além disso, a tecnologia na instituição não pode ser apenas instrumento ou ferramenta da cosmovisão moderna, mas sim como o entender, o dizer, o intencionar o que se faz. Sem falar que educação vai além do que uma simples sala de aula, pois o ser o humano, desde o nascimento até a morte, está em constante processo de aprendizagem e subjetivação, seja no mundo cultural que o circunda, ou os espaços sociais e lingüísticos por onde transita.
 Enfim, a autora nos traz uma ampla abordagem em relação às transformações ocorridas tanto na sociedade quanto na escola, com destaque para os acontecimentos na cosmovisão medieval, moderna, e contemporânea, e também sobre a práxis pedagógica. Tanto que em relação à realidade educacional, algumas escolas não possuem um embasamento prático, para saber lidar com os alunos, que estão inseridos em uma cosmovisão contemporânea, fazendo parte de uma pequena massa, que têm contato com as novas tecnologias e informações, porém quando os alunos vão para sala de aula esse conhecimento não é trabalhado pelos educadores, mesmo que têm acesso, porém não sabem lidar com essa situação, porque não são capacitados devidamente e acabam exercendo os mesmos métodos tradicionalistas. A partir dessa concepção, é necessário transformar o espaço escolar. Sem falar que a práxis pedagógica não pode assumir programas estabelecidos, mas possibilitar modificações em função das informações, dos acontecimentos, dos imprevistos que a sociedade vivência.